sábado, 25 de abril de 2009

3° ABRAPCORP


Na próxima terça-feira, dia 28, começará o 3° ABRAPCORP, Congresso Brasileiro Científico de Comunicação Organizacional e Relações Públicas, que será realizado na FAPCOM, Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação São Paulo, situada na Rua Major Maragliano, 191-Vila Mariana- São Paulo.

Terá com tema principal A Comunicação, Humanização e Organizações que esta embutido numa programação vasta, que contém dois painéis; duas conferências com convidados internacionais, o que faz com que haja troca de conhecimentos e experiências; seis Grupos Temáticos (GTs) que trazem pesquisas de diferentes temas para contribuir para a rede teórica e acadêmica.

Traz também o 1° Fórum de Debates sobre Comunicação Organizacional e Relações Públicas; oficinas direcionadas a estudantes de graduação e a introdução de "Espaço para Iniciação Científica", com apresentação de trabalhos experimentais.

Outra oportunidade gerada pelo Congresso é a existência de cursos de curta duração nos dias anteriores e posteriores ao evento, que buscam aprofundar os temas que ocorrem durante o Congresso.

Para mais informações acesse o site http://www.abrapcorp.org.br/congresso/
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Imagem: www.conferp.org.br

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Case: "Um dia sem carne"


Para quem não conhece, a General Motors é a segunda maior montadora automobilistica do mundo e também multinacional com uma de suas sedes instalada em São Paulo na cidade de São Caetano do Sul.

Mostrando suas preocupações com os problemas sociais, a GM, com auxilio da profissional de Relações Públicas, Maria das Graças Ribeiro Martins e da Administração dos Restaurantes – SCS, inseriu em seu cotidiano o projeto “Um dia sem carne”, que teve inicio em 2006 e término em junho de 2007.

A proposta consistia em substituir, uma vez por mês, durante dez meses, a ingestão de carne por outros alimentos que possuíssem o mesmo valor nutricional. Além de sensibilizar funcionários da GM, a ação só alcançaria o sucesso se grande maioria aceitasse participar de todo o processo, pois todo o capital arrecadado com a economia seria revertido em compras de alimentos para serem doados a 10 instituições carentes.

A grande preocupação estava voltada á importância e consistência da comunicação estratégica a ser dirigida aos 8 mil funcionários da fábrica, de forma que fosse bem aceito por todos. Para isso, foram aplicadas pesquisas para identificar o grau de interesse de participação, além do planejamento de mensagens propagadas durante o projeto para que cada vez mais fosse compreendida a ação desenvolvida.

Houve uma boa adesão ao projeto por parte dos colaboradores da empresa, mostrando sensibilidade em contribuir com as entidades e o despertar e motivação em trabalhar em uma empresa que desenvolve responsabilidade social, se preocupando com o meio em que esta inserida.

Esta é, mais uma prova, de que por meio da comunicação estratégica podem-se alcançar barreiras jamais sonhadas no âmbito da comunicação mecanicista, pois afinal, o uso desta é essencial àqueles que procuram a excelência na comunicação de sua empresa.
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quinta-feira, 23 de abril de 2009

Conteúdo: Comunicação Interpessoal

Primeiramente aqui vai uma breve explicação sobre o ato de comunicação

O processo de comunicação se basea basicamente na transferência e compreensão de significados, nesse processo existem dois lados: o emissor ou remetente, que é quem elabora a mensagem, o emissor deve codificar a mensagem e fazer com que ela chegue ao receptor por meio de um canal. Do outro lado temos o receptor, ou o destinatário, que é o alvo da mensagem, pode ser chamado de público-alvo, essa denominação ocorre pois geralmente as mensagens são produzidas a partir de uma pesquisa que procura definir o público a ser alcançado. O canal é o suporte ou veiculo que conduzirá a mensagem ao receptor, o código é a linguagem na qual a mensagem é transmitida, e a mensagem é aquilo que o emissor transmite ao receptor.

Trazendo o ato de comunicação para o âmbito organizacional, existem dois tipos de modelos de comunicação usados pelas organizações. O primeiro e mais antigo é o modelo de uma mão, consiste apenas em transmitir a mensagem, sem se preocupar como ela será assimilada. O modelo de duas mãos é um modelo mais sofisticado, nesse modelo o emissor manda a mensagem, mas se preocupa com o retorno ou feedback.

Muitas organizações não têm noção de quão importante é a eficácia da comunicação para o bom andamento da organização, uma comunicação falha resultará fatalmente em conflitos interpessoais. Por isso o modelo de duas mãos é considerado mais sofisticado e mais adequado, não basta apenas emitir a mensagem, é preciso saber como ela chega aos ouvidos dos receptores. Muitos fatores devem ser levados em consideração pelo emissor, por exemplo, a chamada “percepção seletiva” que diz que o receptor vê e escuta seletivamente, com base em suas próprias necessidades e experiências. Outro fator que influencia é a sobrecarga de informações, quando as informações são tantas a ponto de impossibilitar a compreensão.

Podemos perceber que o processo de comunicação não é tão simples, exige trabalho e cuidado por parte de quem o faz, não basta apenas ter conhecimento, criatividade ou um largo orçamento, quando se trata de pessoas de diferentes religiões, classes sociais, formações, lugares, culturas, é preciso ter bom senso e saber que uma palavra mal colocada pode mudar todo o contexto da mensagem e gerar um problema perfeitamente evitável.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Entrevista: Marcelo Arone Garcia

Formado na Faculdade de Comunicação Cásper Líbero / Dez 2006

Atualmente trabalha como Gerente de Cash no Itaú BBA S.A

Anteriormente exerceu algumas funções como Gerente Comercial no Unibanco AIG Seguros, Analista de Marketing e Eventos na TIM Brasil S.A, estagiário de Comunicação Corporativa na Siemens do Brasil Ltda, estagiário de Marketing no Grupo Impacta Tecnologia, etc.

De que forma o profissional de Publicidade e Propaganda contribui para o bom relacionamento entre a organização e seu público interno?

Através da objetividade e transparência durante divulgação das campanhas aos colaboradores. Não basta somente “ser”, é necessário também “parecer”.

Em sua opinião quais as principais dificuldades que as organizações encontram para manter um bom relacionamento interno?

O turn over das empresas no Brasil ainda é muito alto. A falta de um plano de carreira concreto ao funcionário também influencia. O Endomarketing precisa se alinhar com o RH para manter o relacionamento saudável com os colaboradores.

Um profissional de Publicidade e Propaganda está elaborando uma campanha de comunicação interna. Qual a maior dificuldade que ele encontra para agradar tanto a diretoria da empresa quanto seus colaboradores?

Se a cultura organizacional da empresa for clara não existe dificuldade. A dificuldade se torna evidente quando se promete benefícios e melhorias que não acontecem. Quando isso ocorre a comunicação destaca o subjetivo, pra tentar evidencias aos funcionários algo que eles não precisam.

Você acredita que as empresas utilizam de modo correto as ferramentas de comunicação para reforçar sua imagem junto aos seus funcionários?

Não. Gasta-se muito mais com campanhas e veiculações destinadas ao público externo e os colaboradores às vezes nem sabem disso. Não basta ter somente uma Intranet ou um mural de recados aos colaboradores, é necessário transmitir a cada um deles de forma estruturada a idéia que desejam passar aos consumidores.


Além do profissional de Publicidade e Propaganda do que mais a empresa precisa dispor para o bom andamento da comunicação interna?

De um RH capacitado e alinhado com os objetivos de marketing da empresa.