quinta-feira, 7 de maio de 2009

Conteúdo: Paradoxos

“... significa ajudar as organizações a se posicionar perante a sociedade, demonstrando qual é a razão de ser do seu empreendimento, (...) bem como definir uma identidade própria e como querem ser vistas no futuro.” (KUNSCH, 2003, p. 103)

Refletindo sobre os pensamentos de uma das autoras mais renomadas no campo teórico das Relações Públicas, pode-se entender que a comunicação estratégica tem como principal objetivo firmar a organização no cenário contemporâneo de modo efetivo.

Os conceitos da gestão estratégica da comunicação, também abordados de maneira admirável no livro ‘O que é comunicação estratégica nas organizações’ pelas autoras Ivone de Lourdes Oliveira e Maria Aparecida de Paula, mostram cada vez mais como a dimensão instrumental/mecanicista da comunicação é algo que, realmente, deveria estar presente somente nos antigos livros e obras acadêmicas.

No contexto atual, a comunicação nas organizações devem sempre preocupar-se, prioritariamente com a definição de uma identidade própria e com o reforço dos relacionamentos existentes para com seus públicos-alvo.

Em 2002, Oliveira cria o modelo de interação comunicacional dialógica com o intuito de deixar bem clara a questão da importância do diálogo e da discussão entre organização-públicos. O esquema mostra, como pode ser visto a seguir, que o rótulo de ‘emissor’ e ‘receptor’ de mensagens é extinto, dando lugar a uma nova nomeação. O modelo quer esclarecer que as relações entre os interlocutores, termo agora utilizado para definir a organização e seus públicos, devem ter o intuito da discussão, do diálogo e das sugestões. É a partir daí, que se criam os espaços comuns, que tem como objetivo dar lugar expressivo a esses relacionamentos entre dois ou mais interlocutores.

Fonte Imagem: http://www.rp-bahia.com.br/colunas/imagem-ivone.jpg

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