Conteúdo: Comunicação com outro olhar

Desde que as pesquisas sobre Comunicação começaram a serem realizadas, esta ainda era dada como simples transmissão de informações. Com o avanço das mesmas pesquisas, percebeu-se que era totalmente ao contrário, em que receptores eram ativos e interferiam nos processos de uma organização.

A teoria da Escola de Montreal, como já foi citada anteriormente, tem como principal representante James R. Taylor deixa de pensar em estratégias da comunicação, pois tem muito mais por traz, como a linguagem e os sentidos das experiências baseadas nas interpretações que ocorrem dentro de uma organização considerando dois aspectos: objetivos, materiais usados para se fazer a comunicação e os aspectos subjetivos, que são as interações que ocorrem durante o processo. Isso ressalta a idéia de que a Comunicação não é meiramente transmissão de informação, mas sim envolve outros aspectos que a tornam complexa mostrando que a organização e a comunicação dependem uma da outra propondo um novo olhar entre estas.

As interações existentes na organização faz com que esta se crie e se recrie pois sempre esta em modificação, portanto não é padronizada. As Teorias que se enquadram nos processos de criação e recriação são 2: Teoria da Co-orientação e os modelos texto-conversação.


A Teoria da Co-orientação se da com a interação de individuos que tenham um mesmo objetivo e essa interação faz com que a subjetividade e a objetividade se organizem por meio da comunicação numa organização levando em consideração o contexto em que é produzida. Essa ligação pode ser coletiva ou individual, contendo no miníno dois agentes. Esse agentes criam uma identidade no objeto (material), assim como o objeto cria uma identidade no individuo.

O modelo texto-conversação são os discursos oficiais da organização que são fundamentados em textos (processo formal). é medida tembém pelos dialógos feitos pelas relações interpessoais(processo informal). Isso ocorre num processo em que as conversações se transformam em textos e vice-versa, esse processo faz com que a organização sobreviva.

Essa teoria por ser um jeito novo de se olhar a comunicação, nos mostra uma visão de que a estratégia não é a necessidade do estudo, pois nos estudos realizados, não se divide a comunicação, ou seja, não há departamentos e sim a comunicação como um todo e assim ser estudada. A prática dela só é preciso entender e analisar as interpretações e por isso não existe um cargo especifíco para se fazer isso basta apenas saber aplicar.

Fonte http://www.com.umontreal.ca,/, TAYLOR James. Comunicação Organizacional: uma ciência híbrida (entrevista concedida a Adriana Casali). Estudos de Jornalismo e Relações Públicas . São Bernardo do Campo. FAJORP - Metodista, a.3, n. 6, p.9-15, 2005.